Para quem combatem EUA no Oriente Médio?

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A Casa Branca adquiriu um hábito de confundir os seus interesses nacionais com os dos seus aliados e todo o tempo promovem o segundo invés do primeiro, afirma o especialista de inteligência Paul R. Pillar.

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Na sua opinião, várias administrações presidenciais norte-americanas repetidamente se envolveram em disputas dos outros países no Oriente Médio. Inclusive as das quais os Estados Unidos não deviam participar porque não correspondem aos interesses norte-americanos, disse o especialista no seu artigo na revista norte-americana The National Interest.

Segundo o autor, o problema é que os EUA tencionam assumir responsabilidades criadas por alguém dos seus aliados.

Os exemplos mais demonstrativos são a operação norte-americana no âmbito da coalizão internacional na Síria e a operação no Iêmen liderada pela Arábia Saudita que os EUA apoiam resignadamente.

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Recentemente a Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos praticamente suspenderam a sua participação na operação aérea contra o Estado Islâmico. É interessante que foram estes países que apelaram a mais ações na região. Entre os participantes da coalizão internacional sempre havia a falta de concordância das prioridades e objetivos na operação. Os sauditas sempre foram menos interessados em derrotar o Estado Islâmico que determinar o destino de Bashar Assad, destaca o especialista. Agora, quando os países árabes retiraram as suas forças da campanha aérea, o papel dos EUA se torna mais e mais solitário e aparente, especialmente tendo em conta que o papel dos seus aliados ocidentais é muito modesto.

O autor afirma que envolvendo-se na diplomacia em relação ao conflito na Síria e reagindo às ideia e propostas dos outros, inclusive da Rússia, os políticos norte-americanos precisam de ser cautelosos para que não aceitar os objetivos dos outros somente porque são considerados como aliados dos EUA.

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