“200 crianças fuziladas… O vídeo foi visto por milhões de pessoas em todos os países do mundo. A notícia é transmitida pelos principais meios de comunicação do Planeta. Anteriormente havia cenas de massacres horríveis de mulheres, crianças e adultos. Os militantes do Estado do Iblis [quer dizer Estado do Diabo, termo que Kadyrov usa para designar o Estado Islâmico] enforcam, decapita, queimam, desmembrar e fuzilam… A máquina de morte trabalha dia e noite por semanas, meses, anos. Muçulmanos são mortos por mãos daqueles que se chamam muçulmanos”.
Segundo Kadyrov, os serviços secretos dos EUA e dos seus aliados são culpados:
“Os serviços secretos dos EUA e dos países ocidentais compraram barato os líderes de organizações terroristas para que eles derramem sangue de muçulmanos, destruíam países estáveis e infamem islã”.
“Por que vocês não se juntam e não discutem o problema? Por que não tomam medidas para lidar com o EI? Por que não dizem ‘basta’ aos EUA e os seus aliados? Será que vocês pensam que ferozes inimigos do Islã irão parar nisso? Amanhã eles sob máscara de revolução democráticas irão incentivar fogo de guerra nos vossos países”.
O grupo terrorista Estado Islâmico (proibido na Rússia) é neste momento uma das maiores ameaças à segurança global. Durante três anos os terroristas conseguiram conquistar partes consideráveis do território do Iraque e da Síria. Além disso, eles tentam expandir a sua influência nos países da África do Norte, nomeadamente na Líbia. Segundo várias estimativas, o território controlado pelo Estado Islâmico alcança 90 mil quilômetros quadrados. Os dados sobre o número de militantes desta organização extremista também divergem – de 50 até 200 mil combatentes.