Com otimismo, Joaquim Levy garantiu que o Brasil não ficou só no ajuste, e que o Governo está tomando medidas estruturais para o país voltar a crescer.
Para Levy, a manutenção dos vetos é fundamental, mas ele afirmou que as votações estão avançando, destacando a aprovação da repatriação de bens que estão no exterior, o que deve acontecer até o final do ano.
“Recentemente, a gente viu algumas votações importantes avançarem”, disse o ministro. “São votações que têm um aspecto fiscal, mas também têm aspecto de crescimento. Algumas precisam de alguns ajustes, mas eu acho que estão avançando. Um exemplo é a própria questão da regularização dos recursos no exterior. Ela é uma matéria que tem uma implicação muito grande para o crescimento. Eu acredito que, se o Senado trouxer a lei para a forma original, a gente vai conseguir aprovar a lei este ano, e com efeito para o crescimento muito significativo. Outras coisas importantes de votação também estão avançando, e isso é relevante. O que é importante são as políticas que a gente consegue implementar, e a orientação que a gente dá a essa discussão. Eu acho também que a discussão fiscal evoluiu muito. Num país democrático demora um pouco de tempo até as pessoas se familiarizarem.”
Ao ser questionado sobre sua permanência no cargo, Levy afirmou que até segunda ordem continua no Governo.
A presidente também comentou, na Turquia, a atual situação política e econômica do Brasil, e afirmou que, apesar das especulações, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, permanece no cargo. Dilma Rousseff encerrou sua fala à mídia lembrando a importância da aprovação da CPMF para que o Brasil volte a crescer.