O vice-diretor da Aviasalon, S.A., que organizou o MAKS 2015, Nikolai Zanegin concedeu uma entrevista à Sputnik para avaliar os resultados do show aéreo deste ano.
Visitantes
Nós monitoramos atentamente a mídia estrangeira. Todos os meios de comunicação emitiram relatos positivos sobre o MAKS 2015. Para nós todos, e para mim pessoalmente, foi uma surpresa que o fato de os resultados do salão aéreo terem superado as nossas expectativas. Foi uma surpresa porque o salão teve lugar no meio das sanções antirrussas. Este ano além da Rússia do salão participaram 30 países (foram 46 no MAKS 2013), mas pequenas empresas e países foram-se embora. Mas na verdade todos os jogadores principais ficaram. Nas condições das sanções nós perdemos só dois países-parceiros. Trata-se da Ucrânia, um velho participante do MAKS que foi sempre representada por um grande número de empresas (cerca de 70). Além disso, perdemos Israel. A perda de Israel é ligada com a aprovação por parte da Rússia do contrato com o Irã sobre o fornecimento do [sistema antiaéreo] S-300. Em resultado Israel ostensivamente desistiu de participar do MAKS.
Aumentou também consideravelmente a presença da República Islâmica do Irã. Comparado com os salões temos o número absolutamente novo de participantes iranianos e a qualidade nova da sua produção. O espaço da exposição iraniana também cresceu em cerca de três vezes…
Apesar de tudo não diminuiu o pavilhão dos EUA. A mesma coisa pode ser dita sobre, por exemplo, o pavilhão francês.
Status
Nós como organizadores do MAKS devemos representar todos os representantes da indústria russa, estruturas estatais e corporações no nível mais alto. E efetuou-se. O MAKS é o único salão aeroespacial que é visitado impreterivelmente pelo presidente russo e ministros de indústria; no MAKS travam-se negociações no nível mais alto.
Em 2015 o MAKS foi pela primeira vez visitado por três políticos estrangeiros em função: vice-presidente do Irã Sorena Sattari, príncipe herdeiro dos Emirados Árabes Unidos xeque Hamdan bin Mohammed bin Rashid al Maktoum e rei da Jordânia Abdullah II.
Irã
Este caminho longo hoje levou ao fato que os iranianos não só chegam para travar negociações no nível estatal, mas também apareceram empresas iranianas. E vocês podem nomear salões aeroespaciais internacionais nos quais o Irã tenha os seus próprios mostruários? Nos meus próprios olhos um país neutral como o Chile antes da abertura do salão FIDAE fechou estes mostruários após pedido dos EUA. Nós pelo contrário com respeito a todas as regras e normas permitimos damos acesso aos representantes da República Islâmica [do Irã] e a sua produção para ser demonstrada no nosso salão aéreo.