"Nós entendemos as preocupações dos nossos vizinhos sobre o uso do espaço aéreo sobre o Mar Cáspio (…) e percebemos que isso causa alguns inconvenientes", disse Putin durante conversas com o presidente do Turcomenistão, Gurbanguly Berdimuhamedow, às margens da Cúpula de Países Exportadores de Gás, realizada na capital iraniana, Teerã.
"Estes inconvenientes devem ser minimizados, é claro, mas, à luz da experiência trágica com o nosso avião, vamos continuar durante o tempo for necessário para punir os perpetradores", sublinhou o presidente russo.
A maior catástrofe da história da aviação russa e soviética, provocada por um ataque do grupo terrorista Estado Islâmico, aconteceu no último dia 31 de outubro. Um Airbus A321 da companhia russa Kogalymavia (também conhecida como Metrojet), com 224 pessoas a bordo, caiu na península do Sinai, no Egito matando todos os passageiros e membros da tripulação.