Assembleia Geral da ONU: Venezuela denuncia a escalada de violência na Palestina

© REUTERS / Andrew KellyBandeira da Palestina hasteada na ONU.
Bandeira da Palestina hasteada na ONU. - Sputnik Brasil
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O Representante Permanente da Venezuela junto à Assembleia Geral das Nações Unidas, Rafael Ramirez, manifestou nesta segunda-feira a sua preocupação com a escalada de violência na Palestina e disse que os ataques de Israel devem ser considerados como crimes de guerra, informou a rede Telesur.

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Israel volta a bombardear a Faixa de Gaza
Nesta segunda-feira (23), aeronaves Força Aérea de Israel atacaram as posições do Hamas (Movimento de Resistência Islâmica) na Faixa de Gaza. As autoridades israelenses culparam o Hamas por supostamente ter atirado um projétil em uma área do Conselho Regional de Eshkol, no sul de Israel. O bombardeio à Faixa de Gaza seria um ato de retaliação.

O cientista político venezuelano, Omar José Hassаan Fariñas, comentou para o Sputnik  declaração de Rafael Ramirez.

“O governo Bolivariano da Venezuela sempre assumiu o desafio de apoiar os povos do mundo contra agressões dos poderosos. Esse é um dos grandes legados do presidente Hugo Chávez. Neste sentido, uma das populações que ainda vive em uma situação de apartheid, em pleno século XXI, é o povo palestino, que perdeu a maioria de seus territórios após uma série de agressões sionistas durante o século XX,” disse Fariñas. 

“A estratégia sionista do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu está fundamentada em dois pilares: a destruição total da organização Hamas, e a submissão do governo da Autoridade Palestina, liderada pela organização Fatah. Ele só aceita sentar à mesa de negociações para estabelecer critérios da rendição do povo palestino, rendição que envolve abdicar completamente ao direito de retorno de milhões de refugiados palestinos em todo o mundo, a perda de Jerusalém Oriental, e a aceitar a legitimidade de todos os assentamentos sionistas na região da Cisjordânia palestina.”

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Ao não conseguir encontrar uma saída para a sua situação, e com os Estados Unidos e a União Europeia se dedicado a usar a sua última criação — o Estado Islâmico — para “balcanizar” da região, obviamente, os palestinos não têm outra solução senão a da intifada, como um elemento para forçar os sionistas a levar as negociações de paz a sério. Se os sionistas querem parar o que eles chamam de "a onda de terror palestino", será preciso restaurar os direitos básicos e fundamentais dos palestinos.”

“Evidentemente, o governo bolivariano de Hugo Chávez, e agora Presidente Maduro, não precisam estar presentes pessoalmente no Oriente Médio para entender esta realidade simples e óbvia. Isso está refletido nas posições defendidas no Assembleia Geral da ONU”, concluiu Omar José Hassаan Fariñas.

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