No início de outubro, o primeiro vice-presidente do Afeganistão, Abdul Rashid Dostum, pediu ajuda militar a Moscou em meio aos confrontos contínuos contra os militantes islâmicos que operam no país.
"Vamos continuar o trabalho de organização do fornecimento gratuito de armas e munições para o Afeganistão. Parabenizamos o compromisso do governo afegão de modernizar a força aérea do país", disse Matvienko, durante uma reunião com Fazal Hadi Muslimyar, presidente da câmara alta do parlamento afegão.
Segundo Matvienko, a Rússia está preocupada com a crescente influência do Estado Islâmico no Afeganistão.
"Estamos preocupados com a crescente influência do Estado Islâmico no Afeganistão e com as suas intenções de absorver partes do Talibã", disse ela, acrescentando que este perigo aumentou depois que o Exército afegão iniciou suas operações contra o grupo terrorista.
Nos últimos meses, de fato, o governo afegão tem enfrentado uma ressurgência do Talibã e a disseminação do Estado Islâmico em várias províncias do país. De acordo com estimativas da Organização do Tratado de Segurança Coletiva, até 3.000 militantes do Estado Islâmico operam atualmente no Afeganistão.