Os eurodeputados indicaram ainda a necessidade de normas para registros de identificação de passageiros até ao final do ano e de um sistema de alerta para “obter apoio ou assinalar rapidamente o desenvolvimento de mudanças súbitas de comportamento que possam indicar um processo de radicalização terrorista ou a ida de um indivíduo para se juntar a organizações terroristas”.
Outras medidas defendidas no relatório são o monitoramento de conteúdos ilegais na Internet, a criação de uma unidade especial em cada Estado-membro, a utilização do Fundo para a Segurança Interna para prevenir a radicalização, a intensificação dos controles nas fronteiras e o reforço dos instrumentos de política externa.
O documento lembrou que mais de 5 mil cidadãos europeus aderiram a organizações terroristas e outras formações militares, como o grupo extremista Estado Islâmico, a Frente al-Nusra e outros grupos na região do Médio Oriente e do Norte de África.
Para os eurodeputados, o combate ao terrorismo, à radicalização e ao recrutamento na União Europeia "só poderá surtir efeitos se for desenvolvido paralelamente a uma estratégia de integração e inclusão social".