O especialista afirmou que Moscou não esperava ser apunhalada pelas costas, uma vez que a Turquia é parte da coalizão contra o Estado Islâmico. Ele lembrou que, anteriormente, Rússia e EUA chegaram a um acordo sobre a partilha de informações.
O Ministério da Defesa russo anunciou a implantação de sistemas S-400 para a Síria um dia depois de aviões de guerra turcos derrubarem um Su-24, que estava participando de campanha antiterrorismo da Rússia na Síria. Apesar das alegações de Ancara em contrário, o avião não violou o espaço aéreo da Turquia. Anokhin sustenta que a derrubada foi uma provocação militar e política.
“Foi uma emboscada aérea, o que significa que foi uma operação planejada. Foi autorizada. Aqueles por trás da derrubada tinham vários objetivos em mente. Primeiro, eles queriam assustar a Rússia. Segundo, também buscaram diminuir a intensidade dos ataques aéreos sobre os navios petroleiros militantes usados para contrabandear petróleo do território que controlam. Em terceiro lugar, queriam oferecer ao Estado Islâmico uma ligeira esperança de que os militantes seriam capazes de continuar a lutar”, disse Anokhin.