O terrorismo neste planejamento tem que ser visto de forma ampliada, disse ele, salientando que todo o planejamento “já incorporou a necessidade de garantir jogos seguros e pacíficos, já incorporou a visão mais ampliada das melhores e mais modernas medidas de combate e prevenção ao terrorismo, principalmente, usando ferramentas de inteligência para identificar potenciais ameaças”.
Para Marcelo Pedroso, a decisão do governo de suspender a exigência de vistos para turistas que vierem ao Brasil para os jogos durante junho e setembro não vai forçar uma mudança no planejamento, mas pode ser vista pelo lado econômico.
“Pode ser vista (não exigência de visto) muito mais pelo lado de incremento que ela dá de visitantes de países com potencial de participação em jogos olímpicos. Então, no balanço desta medida ela é por um lado um potencializador econômico para a realização dos jogos e, por outro, não representa nenhum tipo de ameaça ao planejamento de segurança”, acrescentou.
A APO apresentou na quarta-feira (25), no Rio de Janeiro, um balanço das ações realizadas em 2015 e as perspectivas de 2016, segundo noticiou a Agência Brasil. O presidente adiantou que já está concluída a maior porção da matriz de responsabilidades dos Jogos, que indica os valores e os prazos para o cumprimento dos projetos olímpicos.
“Por já ter 90% dos seus projetos contratados e em execução a gente considera a matriz em um processo de encerramento para a realização dos jogos”, apontou.
A próxima versão da matriz será divulgada no início do ano que vem. No meio do ano, segundo o presidente, será apresentada mais uma e a última deve ficar para o início de 2017, com a análise dos resultados após a conclusão dos jogos.