Vale lembrar que nesta terça-feira (24) um avião russo foi derrubado por um míssil ar-ar enquanto realizava uma missão contra posições terroristas na Síria. O presidente russo Vladimir Putin chamou ao abate do avião "golpe nas costas" por parte dos coniventes com o terrorismo.
"Não foi uma violação do espaço aéreo turco – nem voluntária, nem involuntária. Dada a velocidade em que tais aviões voam, qualquer passagem pelo espaço aéreo de um país vizinho duraria apenas alguns segundos. É muito menos do que precisam os caças turcos neste caso para se preparar após uma ordem, decolar e derrubar o avião russo", disse Vladimir Chizhov na quarta-feira (26) ao canal Euronews.
A Rússia não está preparando uma resposta militar agressiva contra a Turquia, mas vai aumentar a proteção da aviação russa para evitar novas provocações, disse o enviado.
"É claro que, do ponto de vista militar, não vamos declarar guerra contra a Turquia. Mas outras operações das Forças Aeroespaciais russas na Síria serão protegidas mais fortemente", esclareceu Chizhov.
Nesta terça-feira (24), um bombardeiro russo Su-24 foi derrubado por um míssil ar-ar turco em espaço aéreo sírio. Os dois pilotos do avião conseguiram se ejetar antes de o avião cair. Um dos pilotos foi ferido quando descia de paraquedas e foi morto por islamistas. O copiloto foi salvo e enviado para a base de Hmeymim.
Ancara declara que derrubou o avião russo porque ele violou o espaço aéreo turco, mas o Ministério da Defesa da Rússia sublinha que durante todo o voo o avião se manteve sempre sobre o território da Síria. “Isto foi registrado por meios de controle objetivos", acrescentou o departamento militar. O presidente russo Vladimir Putin chamou ao abate do avião "golpe nas costas" por parte dos coniventes com o terrorismo.