Na última terça-feira, um caça F-16 turco abateu um jato Su-24 das Forças Aeroespaciais da Rússia que participava de ataques contra grupos terroristas na Síria, acusando-o de violar o espaço aéreo da Turquia, acusação contestada por Moscou. Logo após o incidente, a OTAN expressou solidariedade a Ancara, demonstrando confiança nas informações fornecidas pelas autoridades turcas, em meio a protestos por parte da Rússia.
Embora faça parte da organização militar ocidental, a França, no entanto, segundo Cheminade, mudou a sua opinião em relação à participação russa e síria no combate ao Estado Islâmico. E, por esse motivo, deveria se recusar a permanecer na aliança após uma violação tão grave por parte de um de seus membros e do apoio do bloco a esse agressor.
"Uma mudança na posição da França é evidente. Mesmo Fabius (chanceler francês) sugeriu que o Exército sírio poderia participar da luta contra o EI".