O regimento Azov quer apoiar a coalizão liderada pelos EUA e lutar contra as Forças Armadas da Rússia, segundo declarou o fundador do regimento, Andrei Biletsky na televisão ucraniana.
Ele está certo que o Azov poderia desempenhar o papel de legião estrangeira na Síria, “já que por enquanto temos o regime de cessar de fogo”.
Biletsky sublinhou especialmente que tem em mente a luta contra os russos, e não contra os terroristas.
Este não é o primeiro caso de retórica militarista proveniente da Ucrânia em relação à Rússia após o início da operação aérea russa contra o grupo terrorista Estado Islâmico na Síria, de acordo com o pedido oficial do presidente Bashar Assad.
Por exemplo, comentando o incidente com o Su-24 que foi abatido no espaço aéreo sírio pelo lado turco, o secretário do Conselho de Segurança e Defesa Nacional ucraniano (SNBO), Aleksandr Turchinov declarou que os militares turcos “agiram profissionalmente”.
Segundo informou o site oficial do SNBO, “os militares turcos exerceram o seu dever de proteger o espaço aéreo do seu país e a segurança de seus cidadãos”.
Mais do que isso, ativistas ucranianos publicaram um vídeo na Internet sobre a ação da Força Aérea turca. É de notar que o vídeo foi publicado no mesmo dia em que o Su-24 foi abatido.
Em 24 de novembro, um bombardeiro russo Su-24 foi abatido e caiu na Síria. O presidente Vladimir Putin declarou que o avião foi abatido por um míssil "ar-ar" disparado de um caça turco F-16, tendo o avião caído em território sírio, a quatro quilômetros da fronteira com a Turquia. O Ministério da Defesa da Federação da Rússia confirmou neste mesmo dia que "a análise dos dados de controle objetivo mostrou inequivocamente que não houve violações do espaço aéreo da Turquia”.