“Parece que o governo ucraniano tenta fazer com que Crimeia seja um pesado fardo para Moscou”, escreveu Tucker em um artigo para a revista Politico.
Além disso, as autoridades ucranianas temem que, se a Crimeia sair da agenda internacional atual, depois de um certo período o Ocidente acabe por reconhecer a península como parte da Rússia, opina o autor.
O governo em Kiev disse às autoridades em Bruxelas que ficou sob pressão dos grupos nacionalistas que explodiram as linhas elétricas. Apesar de Kiev censurar as ações que resultaram no apagão na Crimeia, o governo não fez nada para preveni-lo, disse Tucker.
Na semana passada, os cerca de 2,5 milhões de habitantes da Crimeia ficaram sem eletricidade depois de várias torres de alta tensão que ligam a península ao território ucraniano terem sido explodidas.
Na sequência do apagão, a Crimeia declarou o estado de emergência. O Ministério para Situações de Emergência tomou várias medidas, inclusive o envio de geradores de eletricidade à península.
Já neste domingo (29) o departamento escreveu em um comunicado que todas as áreas na Crimeia, de uma ou de outra forma, possuem fornecimento de energia elétrica.