19 de novembro 2015, 23:12
Com os resultados anunciados e uma reunião de política monetária do banco central indiano marcada para terça-feira (1º), nenhuma ação política é esperada na medida em que os fundamentos da economia melhoraram, ao contrário das expectativas anteriores de que o regulador pudesse adotar estímulos para impulsionar o crescimento doméstico, intensificando a guerra nociva de desvalorizações monetárias em escala mundial.
O crescimento de 7,4% no 3º trimestre, em relação à expansão de 7% no trimestre anterior, superou o ritmo da China continental, que atualmente é estimado em pouco menos de 7%.
Os preços mais baixos das commodities ajudaram a indústria manufatureira da Índia, aumentando a sua competitividade e eficiência de custos, ao passo que uma demanda mais forte do consumidor doméstico produziu outra fonte de crescimento.
A Índia é dependente das importações de combustíveis e de ouro, e a recente queda dos preços das commodities fornece enormes benefícios para o crescente mercado indiano. A maioria dos outros mercados emergentes foi atingida negativamente pela tendência, mas o primeiro-ministro Narenda Modi, eleito em 2014, optou por apoiar o desenvolvimento de setores inovadores da economia, o que, juntamente com suas posições favoráveis ao empresariado na maior parte das questões, provou ser útil, segundo analistas do BMI Research.
