Seu colega, então, teria respondido que o fato era realmente uma pena, principalmente porque Dr. Raúl era argentino – “o único que poderia caminhar sem nenhum problema pelas ruas”.
Para explicar sua constatação, o cirurgião teria então mostrado ao colega latino-americano um vídeo, traduzido para o árabe, do último discurso feito por Kirchner na ONU. Em seguida, segundo a carta, outro médico teria se aproximado e mostrado o mesmo vídeo em seu celular.
“Disseram-me que nunca havia existido um dirigente de um país em desenvolvimento que tenha tido a coragem de dizer na cara dos políticos do 1º mundo o que você [Kirchner] disse neste fórum”, lê-se na mensagem do traumatologista.
A carta segue ressaltando o fato de a presidente da Argentina ser tão admirada em uma cultura onde as mulheres não têm muita voz.
No último dia 28 de setembro, Kirchner fez o último discurso de sua gestão perante a Assembleia Geral da ONU. Ela aproveitou a ocasião para fazer duras críticas aos chamados fundos abutres e ao governo dos EUA, o qual acusou de hipocrisia.
En estos días recibí 2 cosas que me gustaría compartir. Una es una carta de un traumatólogo de Médicos sin Fronteras pic.twitter.com/LX9vYQFHGe
— Cristina Kirchner (@CFKArgentina) 1 dezembro 2015