"A França nos pediu autorização para usar nosso espaço aéreo no contexto da luta contra o Daesh [grupo terrorista também conhecido como Estado Islâmico] na Síria. Esta autorização foi dada com a condição de que os princípios gerais delineados para os países da coalizão sejam seguidos", disse a fonte.
A França é parte de uma coalizão de 65 países envolvidos em uma campanha de ataques aéreos contra as posições do Daesh na Síria e no Iraque. Na Síria, a coalizão realiza seus bombardeios sem a permissão das autoridades locais, o que contraria as leis internacionais.
Paris, especificamente, intensificou seus bombardeios na Síria e enviou seu porta-aviões Charles de Gaulle à região após os ataques terroristas na capital francesa em 13 de novembro, nos quais pelo menos 129 pessoas morreram e mais de 350 ficaram feridas.
A Rússia também iniciou uma campanha aérea contra o grupo jihadista no país árabe, mas apenas após um pedido do presidente sírio Bashar Assad. Desde o dia 30 de setembro, os aviões de guerra russos, entre eles o Su-24M, o Su-25 e o Su-34, realizaram mais de 2.000 missões no país, matando várias centenas de militantes e destruindo cerca de 3.000 alvos do Daesh.
Separadamente, a coalizão liderada pelos EUA tem atuado desde setembro de 2014, ignorando o Conselho de Segurança da ONU e sem coordenar suas atividades com as autoridades sírias.