A sua declaração significa que os americanos concordaram indiretamente em cooperar com o presidente sírio, embora a sua primeira prioridade tenha sido o derrubar. Outros governos ocidentais também deixaram claro que a luta contra os terroristas do Daesh para eles é uma prioridade maior do que a renúncia de Assad.
A razão para tal mudança de curso em Washington pode ser a operação militar russa na Síria. Aparentemente, o ministro do Exterior russo, Sergei Lavrov, conseguiu convencer os EUA de que a resolução do conflito só é possível com a cooperação entre o exército sírio e os rebeldes, informou o jornal.
Mais cedo, o presidente russo, Vladimir Putin afirmou que Moscou não insiste na permanência de Assad no poder. Ao mesmo tempo, ele ressaltou que o destino político de Assad deve ser decidido pelo povo sírio, no decurso de eleições presidenciais democráticas.