Embora no papel o filho do presidente, Bilal Erdogan, tenha um currículo exemplar, a sua biografia real tem algumas manchas escuras, escreveu o Handelsblatt, acrescentando que as acusações da Rússia contra ele não são infundadas.
No início de 2014, houve uma gravação de uma outra conversa por telefone sobre um pagamento de dez milhões de dólares. Não havia nenhuma indicação direta acerca do objetivo do pagamento, mas alguns meios de comunicação alegavam que se tratava de um suborno ligado com a construção de um oleoduto. Erdogan disse que a gravação era uma "falsificação suja».
Em novembro, o ministro sírio da Informação, Omran al-Zoubi, declarou publicamente que a empresa de transporte de Bilal Erdogan estava recebendo petróleo dos terroristas do Daesh. Outros acusaram Bilal Erdogan de roubar petróleo nas áreas capturadas por jihadistas no Iraque e o enviar para os países asiáticos. Como resultado dessas atividades, ele foi chamado pela mídia local de "ministro do Petróleo do Daesh».
De acordo com o jornal, o presidente turco deveria ser mais cauteloso com as suas declarações.
Com tantos fatos sendo tornados públicos, os riscos do Presidente são, obviamente, demasiado elevados, conclui o artigo.