O Daesh, que proclamou um califado em grandes territórios na Síria e no Iraque, diverge de outros grupos terroristas em termos de alcance, recursos e brutalidade. Nas últimas semanas o grupo terrorista executou ou surgiu como autor moral de um número de ataques em todo o mundo, inclusive Paris, San Bernardino na Califórnia, Beirute, Sinai etc. que levou as vidas de centenas pessoas inocentes.
O Daesh, segundo a ValueWalk, está longe de estar contido e o grupo terrorista não pode ser vencido “exceto se a comunidade internacional apresentar uma frente unida. E, independentemente de os EUA o aceitarem ou não, a Rússia é parte integrante da comunidade internacional”.
Na verdade, a Rússia é instrumental na derrota do terrorismo global.
“Moscou exerce influência significativa na região primeiramente afetada pelo EI. A Rússia tem conexões políticas úteis com o Oriente Médio, assim como uma rede de inteligência impressionante: ativos que podem ser úteis quando se trata de neutralizar a ameaça do Daesh na região”, observou a ValueWalk.
São poucos os que nos EUA parecem compreender o papel que a Rússia tem na resposta ao desafio lançado pelo terrorismo global. A ValueWalk nomeou o senador democrata e possível presidencial Bernie Sanders, antigo secretário de Defesa Chuck Hagel e a congressista republicana Dana Rohrabacher como pessoas que realmente o compreendem.
Os EUA ainda não entenderam, mas a Europa já entendeu a necessidade de lutar contra o Daesh em aliança com a Rússia, diz a ValueWalk. Assim, o presidente francês François Hollande defende criação de uma ampla coalizão precisamente por esta razão.