Desde que a coalizão liderada pelos EUA lançou ataques aéreos contra alvos militantes na Síria em setembro de 2014, o Daesh, a Frente al-Nusra e "outras organizações ou grupos parecidas ampliaram-se, aumentaram livremente", observou o líder sírio.
"O papel da Rússia é muito importante. Ela teve um impacto significativo tanto no campo militar como político na Síria… O que constatamos é que o apoio russo ao povo sírio e ao governo, juntamente com o apoio forte e leal do Irã, tem desempenhado desde o início um papel muito importante na firmeza do Estado sírio na luta contra o terrorismo. "
O líder sírio ressaltou que o apoio de Moscou havia sido valioso mesmo antes de lançar a sua campanha antiterrorista na Síria.
"Os russos… querem proteger a Síria, o Iraque, a região, a si mesmos e até a Europa. Eu não estou exagerando ao dizer que eles estão protegendo a Europa hoje", disse Assad.
Assad frisou que a participação francesa e britânica na campanha do bombardeio liderada pelos EUA na Síria é ilegal do ponto de vista da lei internacional e não será eficaz para derrotar o Daesh.
"É legítimo somente quando a participação é efetuada em cooperação com o governo legítimo da Síria. Então, eu diria que eles não têm vontade e eles não têm visão sobre a forma de derrotar o terrorismo", disse Assad.
Ambos os grupos terroristas têm se mostrado bastante resistentes face aos esforços liderados pelos EUA. As forças russas ajudaram Damasco a libertar grandes áreas do país, destruir infraestrutura jihadista e matar centenas de terroristas.