O algodão era um dos produtos básicos de exportação da Síria mas agora uma grande parte da terra fértil que produzia esta cultura está nas mãos dos militantes do Daesh. O colunista diz que agora o algodão é transportado através da Turquia para algumas empresas ocidentais.
As empresas, diz Santi, “têm maior dificuldade de identificar claramente a origem das suas matérias-primas”.
“As roupas que compramos servem frequentemente para comprar armas, que são viradas depois contra inocentes e para financiar o terrorismo que se move à vontade nas nossas democracias. Apesar das declarações e garantias de intenção dos produtores, é impossível identificar todas partes envolvidas, uma vez que o algodão muda de proprietário e de localização múltiplas vezes”.
Os agentes do mercado, segundo o especialista, estão primeiramente preocupados com a qualidade do produto; a sua origem vem em segundo lugar.
Estes recursos trazem ao Daesh mais uma fonte de lucro, além da renda obtida com a venda de petróleo de dois milhões de dólares por mês.