Cerca de 60 soldados e um avião-tanque, que faz o reabastecimento de aeronaves militares, também já partiram rumo à Turquia.
Até 1,2 mil soldados poderão ser enviados como parte da missão, que terá duração inicial de um ano. Mas as Forças Armadas alemãs não farão nenhum tipo de ataque, já que a constituição pós-Segunda Guerra Mundial restringe a atuação militar do país. Seis jatos começarão os voos de reconhecimento sobre a zona de guerra na Síria em janeiro.
A decisão de entrar na coalizão militar contra o terrorismo foi tomada pelo Parlamento alemão na última sexta-feira (4), seguindo os pedidos de apoio feitos pelo presidente francês, François Hollande, após os atentados em Paris, na noite do dia 13 de novembro. O governo alemão se baseou no direito coletivo de autodefesa previsto pela Organização das Nações Unidas (ONU) e em uma cláusula do tratado da União Europeia que exige que os Estados-Membros ofereçam assistência militar.
Pesquisa divulgada pela emissora pública alemã ARD mostra que 58% da população concordam em oferecer apoio militar. Por outro lado, 62% acreditam que essa decisão aumentará o risco de atentados em território alemão, informou Agência Brasil.