Operação na Síria aumenta interesse por armas russas

© Sputnik / Vladimir AstapkovichСамолет Су-34 во время выступления на Международном авиационно-космическом салоне МАКС 2015 в подмосковном Жуковском
Самолет Су-34 во время выступления на Международном авиационно-космическом салоне МАКС 2015 в подмосковном Жуковском - Sputnik Brasil
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As armas russas, após o início da operação militar na Síria, geram cada vez mais interesse, declarou nesta segunda-feira o assessor do presidente russo para cooperação técnica e militar, Vladimir Kozhin.

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"A maioria dos sistemas que mostramos geraram uma grande onda de interesse", afirmou Kozhin.

O assessor declarou também que a Rússia não fornece armas do Exército Livre Sírio, ainda que haja cooperação com o grupo de oposição ao governo do Presidente Bashar Assad.

Kozhin disse ainda que a Rússia enviará os sistemas S-300 ao Irã em 2016. Teerã, segundo o assessor, vem cumprindo com o compromisso nos pagamentos antecipados, conforme previsto em contrato.

Segundo o assessor, a Rússia defende na Síria não apenas seus interesses nacionais, mas os do mundo inteiro.

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"Atualmente, vivemos enfrentando a realidade de um grande caos no Oriente Médio, com a consequência de uma série de revoluções de cores de todos os tons e variações; na Síria ocorre uma guerra real prolongada, e a Rússia defende, em sua essência, não simplesmente seus interesses nacionais, mas os interesses do mundo inteiro, os interessas da civilização."

A Rússia vem executando operações aéreas antiterrorismo contra o Daesh (também conhecido como Estado Islâmico) e outros grupos na Síria desde 3 de setembro, quando o presidente sírio, Bashar Assad, pediu ajuda russa.

Ao mesmo tempo, uma coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos realiza ataques aéreos na Síria e no Iraque desde 2014 contra o Daesh. As operações em território sírio não foram autorizadas pela ONU nem são coordenadas com Damasco.

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