A chanceler e a política de abertura aos refugiados defendida por ela vinham sofrendo duras críticas da ala mais conservadora do partido.
Com uma abordagem centrada nos níveis alemão, europeu e global, Merkel prometeu uma “notável redução” no fluxo, num momento em que a estimativa é de que o ano termine com mais de 1 milhão de pedidos de asilo. Até o final de novembro, 964.574 refugiados entraram no País.
Porém Merkel não falou em impor limites. Ela ressaltou que o país vai continuar a cumprir sua responsabilidade humanitária e que, como maior potência econômica do Continente Europeu, a Alemanha tem o dever “moral e político” de acolher os mais vulneráveis, sobretudo os refugiados sírios.
Diante dos números recordes e das pressões para conter o fluxo, o governo alemão tem como desafio imediato acelerar os procedimentos burocráticos. No final de novembro, dos 425 mil pedidos de asilo, mais de 355 mil ainda não haviam sido processados, informou Agência Brasil.