“A entrada forçada de grande volume de cocaína, sem dúvida, acompanhada pela estimulação do tráfico de drogas do Afeganistão fez com que a União Europeia se tornasse dependente e enfraqueceu-o dramaticamente, o que foi necessário para que os europeus concordassem em criar “uma OTAN econômica”, ou seja, esse mercado transatlântico”, disse na quarta-feira (16) Ivanov no Instituto da América Latina da Academia de Ciências da Rússia.
Além disso, o chefe da polícia antidrogas russa afirmou que a produção de cocaína nos países da América Latina nos últimos 50 anos cresceu 100 vezes de 10 toneladas de cocaína nos anos de 50 até 1,03 mil toneladas em 2006.
O TTIP será o maior acordo comercial na história mundial que ligará cerca de 60% da produção económica global e criará um corredor de livre comércio a partir do Havaí até a Lituânia. Os que se opõem ao acordo consideram que corresponde somente aos interesses de empresas transnacionais que lutam por reduzir controle e enfraquecer medidas de regularização na Europa. Durante os trabalhos preparativos para a assinatura do acordo nos países da UE se realizaram centenas de protestos e manifestações contra o acordo.