A instituição rebaixou o rating de BBB- para BB+, com perspectiva negativa. Segundo a agência, o rebaixamento reflete uma depressão mais profunda da economia que o antecipado e também acontecimentos fiscais adversos e crescente incerteza política.
A Fitch informou também que a perspectiva negativa reflete contínua incerteza e risco de piora econômica. Também envolve risco de piora fiscal e política. No comunicado, a agência ainda citou efeitos negativos das investigações de corrupção na Petrobras e a deterioração econômica contínua.
De acordo com a Fitch, o ambiente externo segue difícil, com queda das commodities e desaceleração na China. A agência de classificação de risco destacou também que repetidas mudanças nas metas fiscais minaram a credibilidade da política fiscal e que o início do processo de impeachment contra a presidente da república, Dilma Rousseff, amplia incertezas políticas.
A Fitch prevê que o déficit fiscal pode chegar a ultrapassar 10% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2015. Segundo a agência, o déficit fiscal deve permanecer elevado em 2016 e 2017, em média acima de 7% do PIB.
A Fitch informou também que a perspectiva negativa reflete contínua incerteza e risco de piora econômica. Também envolve risco de piora fiscal e política. No comunicado, a agência ainda citou efeitos negativos das investigações de corrupção na Petrobras e a deterioração econômica contínua.
De acordo com a Fitch, o ambiente externo segue difícil, com queda das commodities e desaceleração na China. A agência de classificação de risco destacou também que repetidas mudanças nas metas fiscais minaram a credibilidade da política fiscal e que o início do processo de impeachment contra a presidente da república, Dilma Rousseff, amplia incertezas políticas.
A Fitch prevê que o déficit fiscal pode chegar a ultrapassar 10% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2015. Segundo a agência, o déficit fiscal deve permanecer elevado em 2016 e 2017, em média acima de 7% do PIB.
Rebaixamento indica preocupação, diz Levy
O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, avaliou como séria a perda do grau de investimento do Brasil e defendeu que "é "preciso agir". Segundo ele, a resposta está na aprovação das medidas do ajuste fiscal necessárias para a retomada do crescimento. Levy permaneceu em silêncio todas as vezes em que foi questionado sobre se permanecerá no governo.
"A perda do grau de investimento é séria e por isso temos que agir", afirmou em entrevista coletiva após reunião com o presidente do Senado, Renan Calheiros. Para o ministro, o rebaixamento "indica preocupação" de que tudo que o Brasil precisa fazer não tem sido feito no "passo necessário". Segundo ele, a atenção sobre essas questões tem sido desviada por assuntos diversos, que fogem à área econômica.
O ministro, entretanto, afirma que o downgrade não significa fuga de investidores do país. "As pessoas querem investir no Brasil", disse. Prova disso, destacou, foi o sucesso do leilão das usinas hidrelétricas, que, segundo ele, deve injetar US$ 4 bilhões no país. "Pela primeira vez sem pegar dinheiro do BNDES", destacou. Na avaliação de Levy, isso mostra que os investidores têm confiança no Brasil.
O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, avaliou como séria a perda do grau de investimento do Brasil e defendeu que "é "preciso agir". Segundo ele, a resposta está na aprovação das medidas do ajuste fiscal necessárias para a retomada do crescimento. Levy permaneceu em silêncio todas as vezes em que foi questionado sobre se permanecerá no governo.
"A perda do grau de investimento é séria e por isso temos que agir", afirmou em entrevista coletiva após reunião com o presidente do Senado, Renan Calheiros. Para o ministro, o rebaixamento "indica preocupação" de que tudo que o Brasil precisa fazer não tem sido feito no "passo necessário". Segundo ele, a atenção sobre essas questões tem sido desviada por assuntos diversos, que fogem à área econômica.
O ministro, entretanto, afirma que o downgrade não significa fuga de investidores do país. "As pessoas querem investir no Brasil", disse. Prova disso, destacou, foi o sucesso do leilão das usinas hidrelétricas, que, segundo ele, deve injetar US$ 4 bilhões no país. "Pela primeira vez sem pegar dinheiro do BNDES", destacou. Na avaliação de Levy, isso mostra que os investidores têm confiança no Brasil.