A reunião em Moscou abriu o caminho para a próxima conferência em Nova York, encontro que ficou "por um fio" por causa das divergências sobre uma série de questões fundamentais, diz a publicação.
Anteriormente, a Rússia havia deixado claro que a resolução do conflito sírio seria impossível sem o acordo sobre quais os grupos da região devem ser considerados como de oposição, quais seria terroristas. Durante a reunião entre os chefes da diplomacia da Rússia e dos EUA, as autoridades dos dois países fizeram progressos substanciais neste aspecto — as partes concordaram em considerar como organização terrorista não só a "Al Qaeda", mas também sua célula síria "Dzhebhat en-Nusra". Anteriormente, os EUA e a Turquia classificavam os militantes da "Dzhebhat en Nusra" como ‘rebeldes moderados’ e tentaram trabalhar com eles.
A Rússia sempre insistiu que o futuro de Assad deveria ser decidido pelo povo sírio e não por forças externas, e agora Washington está mais inclinado a pensar que Assad pode deixar o cargo durante o período de transição. Em uma reunião em Moscou, Kerry disse que os Estados Unidos não procuram mudar o regime na Síria e focará no processo de negociação, e não nas divergências políticas.
Após a reunião em Moscou, o chanceler russo Sergei Lavrov declarou que a Rússia apoia a ideia de convocar, em Nova York, em 18 de dezembro, a próxima reunião do Grupo Internacional de Apoio à Síria.