O atual governo sírio de Bashar Assad não é reconhecido como aliado legítimo da coalizão internacional liderada pelos EUA.
No entanto, a Rússia considera Assad como o principal aliado legítimo no combate ao terrorismo, já que primeiro é preciso salvar o país do terrorismo, e não mudar o regime.
Mais cedo, o Ministério das Relações Exteriores da Rússia tinha confirmado que não defenderá incondicionalmente a continuação de Bashar Assad no poder, mas no momento, espera que lhe seja garantida a participação completa no combate aos grupos terroristas, inclusive o Daesh ("Estado Islâmico") e Frente al-Nusra.
Em 30 de setembro, Moscou enviou a sua Força Aeroespacial russa à Síria para ajudar o exército sírio a combater os grupos terroristas citados (ambos são proibidos na Rússia e reconhecidos como grupos terroristas pelo Brasil). O envio foi aprovado pela câmara alta do parlamento russo, após estudar o pedido correspondente de Damasco.