“Queremos estar ligados à Rússia por relações normais, queremos ver a Rússia sólida e forte, que contribua para a resolução nas disputas na arena mundial porque temos desafios mais do que suficientes”.
Quanto à Síria, o secretário de Estado destacou o objetivo comum de pôr fim à guerra civil de quase cinco anos que tem devastado a república árabe e provocou a maior crise humanitária de refugiados em décadas.
"A Rússia e os Estados Unidos estão realmente unidos na mesma abordagem com o Irã através do processo de Viena e para uma solução política em que os sírios possam escolher o futuro da Síria. Nós queremos a mesma coisa", assinalou ele.
Um projeto da resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas para a Síria foi aprovado na sexta-feira (18) e apela a um cessar-fogo imediato, inclui um cronograma previamente acordado sobre um governo de transição na Síria, a realização de eleições monitoradas pela ONU e reitera o desejo de ser o povo sírio a decidir o futuro da Síria.
Os Estados Unidos, ao lado de outras nações ocidentais, estão em desacordo com a Rússia sobre o destino do presidente sírio, Bashar Assad. Moscou mantém que Assad é a autoridade legítima no país.
A resolução do Conselho de Segurança da ONU é vista como um compromisso entre dois pontos de vista.