"A campanha de bombardeio de Vladimir Putin na Síria acaba de conseguir sua primeira vitória real: a administração Obama se rendeu", diz o artigo.
"Ou seja, o secretário de Estado John Kerry na terça-feira [15 de dezembro] de facto abandonou a linha ‘Assad tem que sair’ [adotada por] Washington”, continua o editorial.
A publicação lamentou o fato de que o presidente sírio, Bashar Assad, estivesse perdendo a guerra em seu país "até que Putin interveio em outubro".
"A Rússia tem bombardeado desde então – atingindo o ISIS [também conhecido como Estado Islâmico, ou Daesh] algumas vezes, mas principalmente os rebeldes, incluindo os que Washington tinha ajudado", escreve o New York Post.
Segundo o artigo, agora o foco dos EUA não é mais sobre "o que pode ou não pode ser feito imediatamente a respeito de Assad", mas sim sobre o que o jornal chama de "um misterioso processo de paz mágico" que permitirá aos sírios tomarem uma decisão para o futuro da Síria.
No entanto, adverte o New York Post, a “concessão” de Kerry não compra nada, nem do Presidente Assad, nem da Rússia, cada um dos quais, segundo a publicação, busca seus próprios interesses.