“É um número impressionante. O conflito tem sido um grande golpe para a educação na região, e a violência tem mantido muitas crianças fora da sala de aula por mais de um ano, colocando-os em risco de abandonar a escola por completo”, afirmou o diretor da Unicef para a África Central e Ocidental, Manuel Fontaine.
O Exército nigeriano havia recebido a incumbência do presidente, Muhammadu Buhari, para livrar o país do grupo radical, que jurou fidelidade ao Daesh (também conhecido como Estado Islâmico). No entanto, os ataque na região continuam. O último de grandes proporções aconteceu no domingo (20), em Beninsheik, no estado de Borno.
Segundo autoridades da Nigéira, três suicidas com idades entre 10 e 15 anos foram detidos por um grupo de autodefesa civil e um deles detonou um cinturão de explosivos. Além dos jovens, outras seis pessoas morreram e 24 ficaram feridas. Na terça-feira (16), em Mafa, quatro meninas provocaram uma explosão, morrendo e matando um policial.