As novas restrições impostas atingem bancos, organizações empresas e mais 34 pessoas físicas e jurídicas, que, segundo as autoridades norte-americanas estariam envolvidas com a crise da Ucrânia.
Em 30 de julho de 2015 o Departamento do Tesouro dos EUA anunciou uma lista negra que incluía 11 pessoas físicas e mais 15 jurídicas. Entre os atingidos pelas restrições, estavam o empresário russo Roman Rotenberg e o filho do ex-presidente da Ucrânia, Victor Yanukovich.
O porta-voz do presidente da Rússia, Dmitry Peskov, por sua vez, classificou a extensão da lista de sanções dos Estados Unidos como uma continuidade da linha hostil em relação à Rússia. Segundo ele, Moscou irá analisar a decisão dos EUA e desenvolver uma contra-resposta.
"Na verdade, isso é uma continuação da lógica contraditória e da linha hostil em relação à Federação Russa. Na verdade, trata-se da continuação de uma linha que tem um efeito devastador sobre as relações bilaterais", disse Peskov a jornalistas quando questionado sobre a expansão da lista de sanções dos Estados Unidos.
"Estas decisões primeiramente serão analisadas, e, em seguida, serão acumuladas as propostas sobre possíveis contramedidas. Mais uma vez, como é sabemos, em tais casos, o princípio da reciprocidade prevalece", frisou o porta-voz.