Tauzi, que é um general condecorado e conhecido pelo papel exercido em 1994, com a interrupção do genocídio em Ruanda, afirmou que destruir o Daesh é essencial e que ele está feliz com a cooperação entre Rússia e França, já que é preciso um grande exército para combater os terroristas na Síria.
“A cooperação russo-francesa é uma postura realista na luta contra o Daesh, e esse raciocínio finalmente prevaleceu em Paris. Devemos também juntar forças contra aqueles que apoiam o Daesh”, disse Tauzin à Sputnik.
O general alertou sobre a Turquia e acusou o país de fazer jogo duplo. Por um lado, a Turquia afirma que quer combater o Daesh ao lado de outros países; por outro, Ancara vem sendo acusada de apoiar terroristas na Síria. Isso precisa ser desmascarado e encarado, disse Tauzin.
Para o general, a comunidade internacional deve assegurar que, além da Turquia, a Arábia Saudita e o Catar, que também foram acusados de tomar o lado do Daesh nos bastidores, pararam de apoiar os extremistas.
Enquanto isso, Shoigu e Le Drian concordaram que o Daesh é o inimigo comum e expressaram preocupação com a expansão das atividades do grupo terrorista no norte da África.