A Macri lo dejaron en el terreno.. pic.twitter.com/PeHLYZmdm0 #MacriVerguenzaNacional #MacriTeLaCantoLaCanciller
— RNV (@RNVcontigo) 22 dezembro 2015
Rodríguez, enviada pelo presidente venezuelano Nicolás Maduro, que resolveu não participar da reunião desta segunda-feira (21), disse que o novo governo argentino estava violando os princípios do direito internacional, particularmente o direito à não-ingerência nos assuntos internos de um Estado e o direito à autodeterminação dos povos.
.@DrodriguezVen a Macri: En nombre del pueblo de Venezuela y el pdte. @NicolasMaduro le digo, usted está haciendo injerencismo en Venezuela.
— Cancillería Vzla (@vencancilleria) 21 dezembro 2015
A ministra também estava preparada para responder às previsíveis críticas que Macri faria em relação aos direitos humanos na Venezuela, tanto que estava munida de fotos que supostamente comprovavam o caráter violento que as manifestações contra o governo chavista tomaram em Caracas no ano passado.
Parece q aca no me defienden Como Clarin/TN!!! #MacriVerguenzaNacional @NKCFKPINGUINO @amilcarBoca @NoooFueMagia pic.twitter.com/M6XyYhws1g
— Mache Lomas (@machetesoriero) 21 dezembro 2015
“O senhor está defendendo esta pessoa, nós sabemos”, disse ela, mostrando uma foto de Leopoldo López, líder oposicionista venezuelano condenado a 13 anos de prisão por seu suposto papel nos protestos que deixaram 43 mortos no país no ano passado.
Después de la respuesta de Delcy Rodríguez, el procesado Macri pide auxilio… pic.twitter.com/K8PPUMvtit
— Membrillo \/ (@Membrillo__) 21 dezembro 2015
Lopez foi acusado de incitação pública à violência, incêndio intencional e danos à propriedade pública, entre outros delitos. Sua libertação foi um dos objetivos em que Macri mais insistiu durante sua campanha eleitoral na Argentina.
"O senhor está defendendo esse tipo de manifestação. O senhor está defendendo esta violência política. Bazucas foram usadas nessas supostas manifestações durante o ano de 2014 na Venezuela”, acrescentou a chanceler venezuelana, exibindo outras imagens aos líderes reunidos na Cúpula. “Incendiaram o Ministério Público. Incendiaram serviços públicos essenciais”.
Canciller @DrodriguezVen: Pdte. Macri usted está defendiendo al precursor de la violencia en Venezuela. pic.twitter.com/1brQS6QhzC
— Cancillería Vzla (@vencancilleria) 21 dezembro 2015
Em seguida, Rodríguez disse que entendia por que Macri defendia a libertação desses opositores “violentos” na Venezuela, alegando saber “que um de seus primeiros anúncios [de Macri] foi liberar os responsáveis pelas torturas, desaparecimentos e assassinatos durante a ditadura na Argentina”.
Argentinos em polvorosa. Estréia de Macri no Mercosul resoltou em constrangimento inédito, após ataque de min de rel ext da Venezuela.
— Christina Lemos (@ChristinaLemos) 21 dezembro 2015
Além disso, entretanto, Rodríguez também destacou os “duplos padrões” e a “dupla moral” do presidente argentino, dizendo que a líder do movimento social Mães da Praça de Maio, Hebe de Bonafini, estava sendo acusada na Argentina por convocar manifestações contra o governo de Macri.
😂 😂 😂 #MacriVerguenzaNacional Mami una señora pequeñita me hizo bullying… pic.twitter.com/vMOA86APA8
— magalis m XXI (@mismaroja) 22 dezembro 2015
"Se vamos falar de direitos humanos de forma franca, como pediu o Presidente Macri, temos que fazê-lo sem padrões duplos e sem dupla moral. (…) Não podemos falar de direitos humanos para defender os violentos que causam ações de natureza terrorista nem para penalizar ou criminalizar os protestos sociais", disse a ministra.
A essa hora, Cristina Kirchner deve estar abrindo sua champanhe de Ano Novo, por antecipação.
— Christina Lemos (@ChristinaLemos) 21 dezembro 2015
Como não podia deixar de ser, a resposta contundente da chanceler foi motivo de brincadeiras entre os internautas, especialmente entre os argentinos que criaram a hashtag #MacriVerguenzaNacional ("Macri, vergonha nacional")…
#macriverguenzanacional que sea tendencia rt pic.twitter.com/2bYh4SQ0Eb
— Matas Rosa Isabel (@roisabe) 21 dezembro 2015
Confira a resposta na íntegra de Delcy Rodríguez a Mauricio Macri: