Em um briefing desta quarta-feira (23), Konashenkov lembrou-se de um recente comunicado emitido pelas autoridades da Turquia, que contém os dados precisos sobre as missões que a aviação russa já realizou na Síria.
"Estas palavras de Numan Kurtulmus [vice-primeiro-ministro da Turquia] podem ser compreendidas como a confirmação oficial da Turquia do fato de ela ter planejado o ataque deliberado contra o avião russo e o assassinato de militares russos", disse Konashenkov.
A parte turca alega que o avião russo tinha violado o seu espaço aéreo ao voltar, em 24 de novembro, à base aérea de Hmeymim, no Norte da Síria. A Rússia refuta tanto as acusações da violação do espaço aéreo, como as alegações de que a parte turca teria advertido o avião russo antes de abatê-lo.
A aviação russa está presente na Síria desde 30 de setembro. Moscou tinha aprovado o envio da Força Aeroespacial para satisfazer o pedido correspondente do governo de Bashar Assad, que solicitava ajuda no combate aos grupos terroristas Daesh (também conhecido como "Estado Islâmico") e Frente al-Nusra.