Ucrânia se prepara para responder ao embargo da Rússia

© Sputnik / Stringer / Acessar o banco de imagensPrimeiro-ministro ucraniano, Arseny Yatsenyuk, durante a sessão da Verkhovnaya Rada (parlamento da Ucrânia)
Primeiro-ministro ucraniano, Arseny Yatsenyuk, durante a sessão da Verkhovnaya Rada (parlamento da Ucrânia) - Sputnik Brasil
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O parlamento ucraniano na quinta-feira (24) adotou uma lei que permite ao gabinete de ministros de introduzir sanções econômicas contra a Rússia.

Esta decisão recebeu apoio de 291 parlamentares tendo em conta que o mínimo necessário é de 226 votos.

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O comentário para o documento diz que o fato de que desde 1 de janeiro de 2016 a Rússia introduz restrições alimentares e suspende o acordo sobre a zona de comércio livre com a Ucrânia no âmbito da Comunidade dos Estados Independentes (CEI) “cria uma ameaça de prejudicar os interesses da segurança económica nacional, interesses económicos da Ucrânia e interesses dos atores na economia externa e é caraterizado com elementos de ações discriminatórias em relação à Ucrânia na área de comércio”.

“As medidas adicionais que podem ser aplicadas em resposta são a proibição de transações na área de economia externa, a imposição de limites sobre a sua realização, a abolição de preferências tarifárias de acordo com taxas alfandegárias da Ucrânia…”, diz-se no documento, que deve ser assinado pelo presidente ucraniano, Pyotr Poroshenko. A lei entrará em vigor depois ter sido divulgado na imprensa oficial.

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Mais antes a Duma de Estado da Rússia (câmara baixa do parlamento russo) adotou a lei que permite suspender desde 1 de janeiro de 2016 o acordo sobre a zona de livre comércio com a Ucrânia concluído no âmbito da CEI. O documento foi submetido à consideração da câmara baixa do parlamento russo pelo líder da Rússia, Vladimir Putin. Os senadores russos estudarão este documento na reunião da câmara em 25 de dezembro.

Há que lembrar que desde 1 de janeiro de 2016 a Ucrânia passa a integrar a zona de livre comércio com a União Europeia.

O primeiro-ministro russo Dmitry Medvedev declarou que desde 1 de janeiro a Rússia introduzirá taxas alfandegárias e embargo alimentar em relação à Rússia para proteger o mercado russo.

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