A decisão deve ser comunicada ao Ministério da Educação.
Na véspera do Natal, várias universidades do Chile convocaram reuniões para ponderar sobre a lei da educação aprovada pelo Congresso no dia 23.
Várias universidades mostraram reticência em aderir à iniciativa, entre elas a Universidade Mayor, que, segundo o jornal La Tercera, foi o primeiro estabelecimento de educação privado a desistir. A razão alegada pelos diretores é o financiamento. Sendo uma entidade privada, teria, para conformar-se com a lei, cadastrar-se como uma organização não comercial, pelo qual risca de não receber verbas do Estado.
Contudo, tanto esta universidade, como várias outras reconhecem o benefício que a gratuidade da educação traz à sociedade.
Já a Universidade Autônoma afirmou que irá aderir ao ensino superior gratuito, mesmo que isso signifique a perda de 5 bilhões de dólares.
O objetivo imediato da lei aprovada antes do Natal é beneficiar cerca de 178.000 estudantes universitários menos favorecidos. O governo insiste que trata-se de um primeiro passo e que o objetivo final é abranger todos os estudantes do ensino superior. A nova lei é chamada de "lei curta" por não fazê-lo ainda.
Portanto, bolsas especiais são previstas para os alunos que não possam aceder à gratuidade.
O Chile tem sido por vários anos palco de protestos de estudantes, que reclamaram mais verbas para a educação. Houve até repercussão em manifestações de estudantes e docentes no Brasil em 2011.
Vários observadores não descartam novos protestos exigindo a gratuidade total da educação.