"Durante 3 dias, desde 25 de dezembro, foram realizadas 164 missões, durante as quais foram eliminadas 556 instalações terroristas nas províncias de Aleppo, Idlib, Latakia, Hama, Homs, Damasco, Deir ez-Zor e Raqqa", afirmou Rudskoy.
As forças governamentais sírias, com a ajuda da Força Aeroespacial russa, tomaram o controle de parte da fronteira sírio-turca e de três montes importantes na província de Latakia. Segundo Rudskoy, os grupos de assalto do Exército sírio realizam uma ofensiva na província da Latakia em direções setentrional e oriental.
De acordo com Rudskoy, nos arredores de Damasco as forças governamentais continuam ações intensas na zona de Ghouta Oriental.
"Foi iniciada uma ofensiva nas outras direções. Com o apoio da aviação russa, grupos do Exército sírio <…> realizam uma ofensiva contra a capital do Daesh, a cidade de Raqqa", disse Rudskoy.
O Exército sírio tomou o controle de uma barragem estrategicamente importante no rio Eufrates com apoio aéreo da Rússia, informa o site do Ministério da Defesa russo na segunda-feira (28).
"Em resultado desta ofensiva [contra Raqqa] cerca de 20 povoações foram libertadas dos extremistas", diz-se no comunicado divulgado no site do Ministério da Defesa russo.
Ao mesmo tempo a coalizão realiza ataques contra o Daesh na Síria, sob a liderança dos EUA, que não têm autorização do governo sírio. A Rússia troca informações sobre missões com a coalizão mas a cooperação mais estreita ainda está em desenvolvimento. O Ocidente acusa a Rússia de bombardear não somente instalações dos terroristas mas também posições da chamada oposição moderada. O Ministério da Defesa russo chama estas declarações infundadas.
Após o incidente do bombardeiro russo Su-24 que foi abatido pelo caça turco F-16 na fronteira entre a Síria e a Turquia (Moscou afirma que o incidente teve lugar em território sírio e Ancara diz o contrário), a Rússia deslocou para a Síria sistemas mais novos S-400 e o cruzador Moskvá e o submarino Rostov-na-Donu atingiram o litoral da República Árabe da Síria.