“O fator que não contribui para a resolução do conflito consiste em que os EUA percebem a si próprios como uma nação excepcional. <…> Pensam que são capazes de convencer os outros. A coalizão para a Síria foi formada por eles, é absolutamente seu conceito. Muitos membros desta coalizão inclusive membros europeus da OTAN queriam ir para o Conselho de Segurança e forma-la de modo correto. Mas os EUA disseram ‘não’, Assad não tem legitimidade, não podem ser quaisquer acordos”, disse Lavrov em entrevista ao canal televisivo russo Zvezda.
“Se a coalizão liderada pelos EUA não tivesse esta atitude arrogante que consiste em que na Síria [os EUA] sabem onde estão terroristas e sabem quem deve ser bombardeado e por isso não precisam de nenhuma autorização do governo, penso que a Turquia não procedia de maneira tão insolente e sincera em relação ao Iraque”, destacou o chefe da diplomacia russa.
O Ministério das Relações Exteriores do Iraque e o Ministério da Defesa chamaram a presença dos militares de "ação hostil" turca, que não foi acordada com as autoridades do país, alegando uma violação da soberania.