O presidente chinês disse que as três novas unidades foram criadas como parte de uma reforma modernizadora e "para realizar o sonho chinês de ser uma potência militar". Ele promulgou a ideia de um "um sonho chinês" envolvendo "a grande renovação da nação chinesa", e se tornar uma potência militar é uma das chaves para isso.
A reforma militar vem ao mesmo tempo em que a China se torna mais contundente em suas reivindicações de território no Mar da China Oriental e Mar do Sul da China, aumentando as tensões com os países vizinhos. Em uma tentativa de mostrar que a China não representa uma ameaça expansionista, Xi Jinping anunciou em setembro que iria reduzir em 300 mil homens sua força de 2,3 milhões de militares. Mesmo assim, continuará a ser o maior exército do mundo.
As reformas pretendem também aumentar o controle da liderança do partido sobre o exército. As forças armadas chinesas eram supervisionadas por quatro sedes, mas agora, o comando geral do exército é controlado diretamente pela Comissão Militar Central, comandada por Xi Jinping.