Nesse julgamento foram inicialmente condenadas 18 pessoas, quatro à pena de morte e 14 à prisão perpétua, mas o Tribunal de Recurso anulou o julgamento de 14 dos envolvidos.
De acordo com a lei egípcia, o Tribunal de Recurso apenas pode rever as sentenças definitivas emitidas na presença dos condenados.
Os dirigentes da Irmandade foram acusados de envolvimento nos distúrbios ocorridos em frente à sede da confraria, no bairro de Al Muqatam, durante as manifestações contra o ex-presidente islamita Mohamed Morsi, que culminaram no golpe de Estado de 3 de julho de 2013.
Entre os condenados à prisão perpétua incluem-se outros destacados líderes do grupo, entre eles membros da Comissão Executiva da Irmandade e o ex-ministro da Juventude, Mursi Usama Yasin.
Em 3 de dezembro, o tribunal já tinha anulado a condenação à morte contra Badie e outros 13 membros.
Em agosto de 2013 as autoridades militares desalojaram os acampamentos de protesto organizados em duas praças da capital egípcia para denunciar o golpe de Estado de 3 de julho, liderado pelo então ministro da Defesa e atual presidente do país, Abdel Fatah al-Sisi, informou Agência Brasil.