É pouco provável que a Ucrânia seja capaz de sair da crise atual. O governo está preso em disputas internas, enquanto o país é dirigido pelos oligarcas, opina o jornal.
Os oligarcas continuam ganhando força e financiando exércitos privados, escreve a edição. O artigo faz lembrar que o primeiro-ministro pouco popular, Arseny Yatsenyuk, fica regularmente acusado de cooperação com estruturas criminosas e especuladores.
De acordo com o FAZ, o princípio da resolução pacífica de conflitos políticos na Ucrânia durou apenas um ano, até o momento em que o partido da antiga primeira-ministra ucraniana Yulia Timoshenko exigiu novas eleições. Além disso, o autor do artigo opina que o atual governador da região de Odessa e ex-presidente georgiano Mikheil Saakashvili tentará usar a sua campanha contra corrupção para tornar-se primeiro-ministro.
"Muitos cidadãos que protestavam na Praça Maidan e pediam reformas no país temem que tudo possa acabar do mesmo modo que depois da Revolução Laranja em 2004 e que o país seja preso 'no pântano do antigo sistema podre'", escreveu o jornal.
Segundo o jornal, o Ocidente deve aumentar a pressão sobre Kiev e forçá-la a intensificar a sua luta contra corrupção. Caso contrário, o dinheiro acabará em bolsos de funcionários corruptos, enquanto o sistema de todo o país continuará a mover-se para a beira do colapso.