“Após o seu êxito em al-Dawa, as tropas militares sírias e os seus aliados desviaram a sua atenção às Pedreiras Antigas de Palmira do lado noroeste com o apoio dos aviões de combate da Força Aeroespacial russa”, disse uma fonte militar à agência iraniana FARS.
Nas últimas semanas o exército sírio, com a ajuda aérea russa, atacavam as linhas defensivas e os centros de concentração dos militantes perto de Palmira a fim de abrir o caminho para a recuperação da cidade.
No início desta semana as forças leais ao presidente sírio, Bashar Assad, continuaram a sua ofensiva contra as posições dos militantes em Homs causando perdas pesadas entre Daesh e a Frente al-Nusra.
O Exército Árabe Sírio destruiu as posições e veículos do Daesh, inclusive alguns equipados com metralhadoras em Tuloul al-Soud e Tar al-Kharouba nas proximidades de Quaryatayn na província de Homs. As tropas também alvejaram os postos de comando na parte oriental da província.
A organização terrorista Daesh (proibida na Rússia e reconhecida como terrorista pelo Brasil) autoproclamou-se "califado mundial" em 29 de junho de 2014, tornando-se imediatamente uma ameaça explícita à comunidade internacional e sendo reconhecida como ameaça principal por vários países e organismos internacionais. Porém, o grupo terrorista tem suas origens ainda em 1999, quando o jihadista da tendência salafita jordaniano Abu Musab al-Zarqawi fundou o grupo Jamaat al-Tawhid wal-Jihad. Depois da invasão norte-americana no Iraque em 2003, esta organização começou a fortalecer-se, até transformar-se, em 2006, no Estado Islâmico do Iraque. A ameaça representada por esta entidade foi reconhecida pelos serviços secretos dos EUA ainda naquela altura, mas reconhecida secretamente, e nada foi feito para contê-la. Como resultado, surgiu em 2013 o Estado Islâmico do Iraque e do Levante, que agora abrange territórios no Iraque e na Síria, mantendo a instabilidade e fomentando conflitos.