"Morte à família Saud!", gritaram os revoltosos, que, de acordo com fontes locais, não seriam mais do que algumas centenas, vestidos principalmente de preto.
Oprimidos pela maioria sunita, os xiitas da Arábia Saudita tinham na figura de Nimr al-Nimr uma esperança de resistência contra a marginalização, fortalecida nos últimos anos por uma série de atos em favor das eleições diretas no país e da independência de sua província, Ash Sharqiyah.
Em 6 de janeiro, o Sheikh Nimr e outros 46 prisioneiros foram executados por Riad sob a acusação de terrorismo, desencadeando uma onda de revoltas em diversas partes do Oriente Médio, com destaque para o Irã. Participantes de protestos irromperam na embaixada da Arábia Saudita no Irã, o que resultou em rompimento das relações diplomáticas com o Irã pela Arábia Saudita.