Segundo a fonte, os organizadores da petição querem chamar a atenção do presidente russo reunindo 8 milhões de assinaturas, na esperança de que a Rússia "intervenha" e traga a paz ao Mali.
"A França não é pela paz no Mali", declarou o comitê que iniciou a campanha, de acordo com o Actusen.com.
Os malianos não acreditam que a presença de tropas francesas e de paz das Nações Unidas no país possa resolver a atual crise. Apesar de uma operação antiterrorista francesa ter sido realizada na região e de um acordo de cessar-fogo ter sido assinado entre o governo do Mali e as tribos tuaregues rebeldes, a situação no país continua muito frágil, disse o jornal.
No último dia de 2015, o governo do Mali estendeu o estado de emergência no país até 31 de março de 2016. Os ministros do país haviam declarado 10 dias de estado de emergência em 21 de dezembro, durante uma reunião extraordinária sobre a evolução das condições de segurança no Mali e na sub-região.
Em 20 de novembro, vários militantes armados tomaram 170 pessoas como reféns no Radisson Blu Hotel em Bamako. As forças de segurança do Mali e da ONU, em seguida, realizaram uma operação antiterrorista para libertar os reféns. O ataque reivindicou as vidas de pelo menos 29 pessoas, incluindo seis cidadãos russos.