De acordo com o jornal alemão Bild, após os ataques em massa na cidade alemã de Colônia, os policiais do país receberam ordem das suas chefias de não tornar públicos os crimes realizados por refugiados. A informação foi divulgada citando um alto funcionário de uma agência de aplicação da lei da cidade de Frankfurt no Main.
Segundo a mídia alemã, as ordens foram dadas durante um reunião às portas fechadas nos estados federais de Hesse e Norte-Vestfália, ambos situados na região de Renânia.
"Os casos de infrações penais, presumivelmente cometidas por pessoas com cidadania estrangeira e registados nos centros de acolhimento de refugiados, colocamos imediatamente de lado. A gerência deu instruções claras para não divulgar tais casos e transmitir a informação apenas em resposta a pedidos diretos de representantes da mídia", disse o oficial.
Segundo a opinião de Michael Sheikh, o representante do Ministério do Interior de Hesse, os chefes de departamentos de centros de imprensa foram avisados de que a informação negativa sobre os refugiados pode ser usada por extremistas de direita e dirigida contra aqueles que estão realmente à procura de proteção.
Enquanto tudo isso, a polícia de Colônia divulgou na terça-feira (5) que tinha recebido 90 queixas de mulheres que, na noite do Ano Novo, sofreram roubos e assédio sexual por homens "de aparência africana e árabe".