A declaração da chanceler foi em resposta a uma questão levantada por um parlamentar da oposição, que lhe pediu para explicar um comentário que ela havia feito no mês passado, sobre a necessidade de Tel Aviv evitar "execuções extrajudiciais".
Na ocasião, Wallström estava se referindo à execução de mais de 100 palestinos pelas forças israelenses em dois meses, em diferentes territórios e circunstâncias.
"É essencial que investigações minuciosas e dignas de confiança sejam conduzidas sobre essas mortes, com o objetivo de trazer clareza e possível responsabilização", explicou a ministra.
As relações entre Estocolmo e Tel Aviv foram abaladas pelo reconhecimento do Estado palestino pelo governo sueco no final de 2014, logo após as eleições que levaram ao poder o Partido Operário Social-Democrata, de Wallström, a qual, segundo a chancelaria israelense, tem demonstrado grande preconceito contra Israel.