Segundo as informações mais recentes das autoridades de Istambul, em resultado da explosão foram mortas 10 pessoas e 15 ficaram feridas.
Para o local da explosão foram enviados veículos dos serviços especiais de emergência e sapadores especialistas em desativação de engenhos explosivos. O local está cercado e fechado ao tráfego. Segundo algumas fontes, a causa da explosão foi um engenho explosivo colocado debaixo de um dos bancos na praça central, perto dum dos pontos de bonde. Outra versão é que a explosão foi cometida por um homem-bomba.
Sultanahmet Meydanı'nda meydana gelen patlamadan ilk görüntüler pic.twitter.com/O9bjfRxo6i
— Bidebunuizle (@Bidebunuizle) 12 января 2016
A explosão teve lugar no bairro de Sultanahmet, parte histórica de Istambul, no momento em que no ponto de bonde estavam turistas da Alemanha. Todos os feridos foram levados para hospitais.
O chefe da Agência Federal russa de Turismo, que supervisiona a recente proibição de vender pacotes turísticos para a Turquia, Oleg Safonov, afirmou que em Istambul não há grupos organizados de turistas russos porque as indicações do presidente russo (desaconselhando viagens à Turquia) foram observadas.
#Sultanahmet meydan patlama pic.twitter.com/stwdSuDZPm
— HAKAN DOGAN (@HAKKODO) 12 января 2016
Na zona da explosão as autoridades bloquearam as comunicações celulares e a Internet. Foi limitado o acesso de jornalistas ao local. Não há possibilidade de realizar transmissões a partir do local do atentado.
Na Turquia já houve casos de proibir publicações de fotos e vídeos ligados a atentados, para proteger a investigação ou por razões éticas. A última vez que tal proibição esteve em vigor foi em outubro de 2015, quando teve lugar um atentado em Ancara que resultou em 103 mortos.
Representantes das forças de segurança turcas consideram que o atentado em Istambul podia ter sido organizado por militantes do Daesh.