As relações com o mundo árabe, de acordo com Pequim, devem ser baseadas na iniciativa da Rota da Seda chinesa, em que se usa a fórmula "1 + 2 + 3". A estratégia de desenvolvimento de $ 40 bilhões, iniciada em 2013, destina-se a promover a integração econômica, particularmente na Eurásia, e consiste de dois componentes principais – a Rota da Seda terrestre e a Rota da Seda marítima.
Na fórmula "1 + 2 + 3" a energia é considerada como o elemento central da cooperação bilateral. O desenvolvimento das infraestruturas, bem como promoção do comércio e dos investimentos, são vistos como as "duas asas" de cooperação, enquanto "3" refere-se às áreas inovadoras, incluindo a energia renovável e nuclear, bem como o espaço.
Quando às relações energéticas entre a China e o mundo árabe, "a plena verdade é ainda mais impressionante," segundo a revista The Diplomat. A Arábia Saudita é o maior fornecedor de petróleo da China, e o mundo árabe em geral responde por mais de 40 por cento do total das importações de petróleo da China.
"A China está pronta para fortalecer o intercâmbio de combate ao terrorismo e cooperação com os países árabes para estabelecer um mecanismo de cooperação para a segurança a longo prazo, reforçar o diálogo político e o intercâmbio de informações de inteligência, e realizar a cooperação técnica e treinamento de pessoal para abordar conjuntamente a ameaça do terrorismo internacional e regional", segundo o documento chinês.
Por sua vez, The Diplomat afirma que a contribuição da China para os esforços do contraterrorismo no Oriente Médio será de vários rumos. É provável que se concentrem principalmente na prestação de assistência financeira e "apoio às capacidades" para as forças armadas locais que participam diretamente das campanhas militares para combater o terrorismo na região.